segunda-feira, 16 de novembro de 2015

EBD BETEL - COMENTÁRIOS ADICIONAIS LIÇÃO 8 - LIÇÕES DE UMA VIDA PRÓDIGA Lição 08 – 22 de novembro de 2015

EBD BETEL - COMENTÁRIOS ADICIONAIS LIÇÃO 8 - LIÇÕES DE UMA VIDA PRÓDIGA
Lição 08 – 22 de novembro de 2015


PRINCIPAIS PERSONAGENS
O Pai
O filho mais novo
O filho mais velho

CENÁRIO
Herança
Despedida
Festa

INTRODUÇÃO
Nesta parábola Jesus trata da história de dois filhos, um que abandonou a casa paterna, arrepende-se, volta para os braços do Pai e a alegria do reencontro do Pai com seu filho que havia se perdido e outro irmão inflexível que não aceitava a atitude perdoadora do Pai. E é no filho mais velho que vamos focar a lição de hoje.

Com esta PARÁBOLA é possível aprender sobre humildade, sobre os problemas do orgulho, sobre o arrependimento e a alegria do perdão


Mas antes vamos entender o desenrolar desta história.

1. CONHECENDO O PANO DE FUNDO

Professor, 
Use o item 1 da Lição para CONTAR UMA HISTÓRIA com detalhes fazendo o seu aluno "viajar" até aquela época / ocasião.

UMA BREVE HISTÓRIA
Imaginem, dois filhos, um pai com muitos bens e uma vida de conforto e tranquilidade. Certo dia um dos filhos que não soube valorizar o conforto do lar nem a companhia do pai e do irmão, pede sua sua herança antecipada e desta forma, considera o seu pai morto; rompe os laços com sua família de forma tão radical ao ponto de sair para uma terra distante esbanjando os seus bens com os prazeres do mundo, com profunda ingratidão, deixa de lado o amor do pai e todos os valores morais aprendidos com ele, gastou sem dó toda a herança com uma vida desregrada e colhe os frutos amargos daquilo que semeou, quando não tinha mais nada volta para casa maltrapilho e sujo, arruinado e falido, o pai corre ao seu encontro, o abraça, o beija, o restaura e celebra a sua volta. 

E como ocorreu este reencontro?

1.1. Apenas um jornaleiro
Quando já não lhe restava nada, aquele que outrora fora o “filho de um pai rico” tornou-se pobre e faminto. Sua fome na verdade era tanta que ele não tinha nada para comer – os porcos eram alimentados melhor do que ele! E assim, alguma coisa crítica aconteceu: “e tornado em si, ele pensou” “Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.” O filho pródigo voltou para si próprio! O momento em que alguém “volta-se para si próprio” normalmente é o momento em que nada vai bem. O filho  voltou-se para si próprio e tomou o caminho de retorno para sua casa. 
Todos os pensamentos que ele tinha eram corretos e justos: Depois do que ele fez, ele não tinha direito algum de ser chamado como um filho de seu pai. Ele havia comido o esforço de seu pai ao viver de maneira pródiga. 

PERGUNTE A SEUS ALUNOS
  • Com que cara nós geralmente chegamos perante a Deus quando sabemos que fizemos o pior, mas mesmo assim podemos encontrar Nele perdão?
  • O que faz você pensar que Deus pode te perdoar, mesmo depois de ter cometido o maior dos erros?
  • Na sua cabeça quando seu erro é exposto perante todos, como lidar com a crítica das pessoas e mesmo assim com total arrependimento e humildade ter coragem de voltar para casa do Pai?

1.2. Uma atitude surpreendente

O AMOR 
É o amor que procura e espera a volta do pródigo. Não é o homem perdido que busca a reconciliação com Deus; é Deus quem o procura, quem muda seu coração e quem o recebe de volta.É Ele quem nos escolhe, chama, justifica, glorifica e festeja a nossa volta aos seus braços.
O amor que perdoa e restaura o pródigo. O filho pródigo não foi recebido de volta como um escravo, mas como filho. O pai corre ao seu encontro e o abraça e o beija. O pai manda lhe colocar vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. O perdão é real e a restauração é completa. Para sermos reconciliados com Deus, três atitudes divinas foram tomadas: 
  • Primeiro, Deus não imputou a nós as nossas transgressões (2Co 5.19). 
  • Segundo, Deus colocou as nossas transgressões sobre Jesus (2Co 5.21a). 
  • Terceiro, Deus imputou a justiça de Cristo a nós (2Co 5.21). Estamos não apenas de volta ao lar, mas também perdoados e justificados.
1.3. Ouvindo a música e as danças

O QUE JESUS ENSINOU
Jesus ensinou que os dois principais mandamentos da lei são amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Esse filho quebrou esses dois mandamentos: ele nem amou Deus, representado pelo Pai e nem o seu irmão.
Ele não perdoou o Pai por haver recebido o filho pródigo, nem perdoou o irmão pelos seus erros,ehÁ pessoas que estão na igreja, mas não tem amor por Deus nem pelos perdidos. Estão na igreja, mas não amam os irmãos.
VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS ESTÁ CONFIADO NA SUA PRÓPRIA JUSTIÇA
Ele era veloz para ver o pecado do seu irmão, mas não enxergava os seus próprios pecados. 
Ele era cáustico para condenar o irmão, enquanto via-se a si mesmo como o padrão da obediência.
VIVE DENTRO DA IGREJA, MAS NÃO É LIVRE
Ele não vive como livre, mas como escravo. 
Sua religião é rígida. Ele obedece por medo ou para receber elogios. Faz as coisas certas com a motivação errada. 
Sua obediência não provém do coração.
Ele anda como um escravo (v. 29). O verbo é douleo = servir como escravo. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca usufruiu nem se deleitou no amor do Pai.
Ser crente para ele é um peso, um fardo, uma obrigação pesada. Ele vive sufocado, gemendo como um escravo.
Está na igreja, mas não tem prazer. Obedece, mas não com alegria. Está na Casa do Pai, mas vive como escravo.

2. A MÁ INTERPRETAÇÃO DA GRAÇA DIVINA

2.1. Nunca me deste um cabrito

Temos aqui três verdades sobre o filho mais velho
  1. O filho mais velho está triste, porque o Pai recebeu o filho pródigo com alegria.
  2. O filho mais velho está irado, porque o Pai é misericordioso.
  3. O filho mais velho está do lado de fora, enquanto o filho pródigo está dentro da Casa do Pai
Acusa o pai de ser injusto com ele, só porque perdoou o irmão. PARA ELE  não havia espaço para a misericórdia, perdão e restauração. Ele se achava mais merecedor que o outro. Sua vida estava fundamentada no mérito pessoal e não na graça.Só ele presta; o pai e o irmão estão debaixo de suas acusações mais veementes.
Sua mágoa começa a se espalhar, para ele quem erra não tem chance de se recuperar. 

2.2. “Teu filho”, e não “meu irmão"
Segundo a tradição, o filho mais velhor é quem tem direito a toda a herança de seu pai, ele é quem irá tomar conta do negócio do pai e, devido a isso, é quem toma conta da fazenda e de todos os assuntos relacionados com ela. Este é aquele filho que sempre foi fiel, que sempre serviu o pai, que sempre fez a sua parte e nunca o questionou.
  • Este filho não foi como seu pai.
  • Ele não foi receber o irmão de uma forma amorosa mas se escondeu e se indignou devido ao orgulho e inveja. 
  • Quando deixamos que estes sentimentos entrem em nosso coração então deixa de existir espaço para o Amor. 
  • Só um coração humilde recebe, de braços abertos, um pecador arrependido. 
  • Só um coração cheio de amor é capaz de olhar para além do que uma pessoa foi ou fez; uma pessoa amorosa olha para o que ela é hoje e para aquilo em que ela se irá tornar.

2.3. Ele desperdiçou tua fazenda

Professor, 
É um excelente tema para fazer um JÚRI SIMULADO

JÚRI SIMULADO - COMO CONDUZIR
Júri simulado, como o nome diz, é a simulação de um tribunal judiciário, em que os participantes têm funções predeterminadas.
O Juiz - O professor
A defesa - O pai
O réu - Filho mais novo
O acusador - Filho mais velho
  • O papel do professor é o de coordenar a prática, delimitando o tempo para cada grupo defender sua tese e atacar a tese defendida pelo grupo oponente.
  • O processo inicia-se com o lançamento do tema proposto pelo professor.
  • Os alunos se preparam previamente para defender o tema com argumentos convincentes. Dar um tempo inicial para que os alunos socializem suas informações no grupo, antes do início do debate. A partir daí, cada grupo lança a sua tese inicial, defendendo seu ponto de vista na medida em que surjam réplicas e tréplicas.
  • O professor, como coordenador da atividade, também pode lançar perguntas que motivem o debate, evitando fornecer respostas ou apoiar alguma das posições.
  • Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais.
3. DIANTE DE UM PAI AMOROSO E PERDOADOR

O PAI QUE PERDOA
O amor do pai celebra a volta do pródigo ao lar. 
Deus não só perdoa e restaura, ele também festeja a volta do filho prodigo ao lar. 
Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. 
Houve festa, música e alegria na casa do Pai, porque o filho que estava perdido foi encontrado, o filho que estava morto, reviveu. 
Deus se alegra quando os pródigos voltam para casa. Deus celebra com entusiasmo quando os pecadores se arrependem. 
Os anjos de Deus comemoram a chegada dos pródigos ao lar paterno. 
Deus tem prazer na misericórdia. 
Ele se deleita na salvação dos perdidos. Oh, amor bendito! Oh, graça infinita! Oh, salvação gloriosa!

Fonte: 
http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/03/o-amor-restaurador-do-pai-e-a-volta-do-prodigo-ao-lar/#.VlBrvnarTIU

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