sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

COMENTÁRIOS ADICIONAIS - LIÇÃO 9 SANTIFICAÇÃO: vontade e chamado de Deus para nós

COMENTÁRIOS ADICIONAIS
LIÇÃO 9 SANTIFICAÇÃO: 
vontade e chamado de Deus para nós
03/12/2017



INTRODUÇÃO
Sem a santificação, nenhum homem jamais poderá ver a Deus (ver Heb. 12:14). A intenção do evangelho, é fazer a santidade divina tornar-se uma realidade em nossas vidas, tanto no sentido de ausência de vícios, como no sentido de presença de virtudes.

Em Hebreus somos conduzidos ao tema principal da epístola, Cristo como perfeito sacerdote para toda a humanidade. A clara alusão é ao pecado como uma contaminação, uma imundície da qual o homem não pode purificar-se. Faltando-lhe a purificação, ele não tem acesso a Deus. 

Os pecadores sentem sua contaminação, buscam por quem lhes possa restaurar sua pureza perdida. Acham consolo na promessa que diz: ‘...ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve...’ (Is. 1:18). 

A purificação do pecado inclui: 
1. A remoção do pecado da alma do pecador; 
2. a santificação de sua alma, ficando apagadas as máculas de caráter; 
3. a plena expiação pelo pecado; 
4. a restauração do pecador ao favor divino; 
5. a remoção dos empecilhos à transformação moral segundo a imagem de Cristo; 
6. a preparação para transformação segundo a imagem de Cristo, provocada pela transformação moral. 

TEXTO DE REFERÊNCIA 1 TS 4.2-8

A IGREJA EM TESSALÔNICA 

A história da fundação da comunidade cristã de Tessalônica se acha em Atos 17:1-14. 

Paulo fundou aquela igreja durante segunda viagem missionária, tendo depois partido precipitadamente de Tessalônica, após ter conquistado certo número de convertidos. Em Tessalônica, Paulo, Timóteo e Silas sofreram severas perseguições da parte dos judeus incrédulos e, debaixo de pressão, foram forçados a abandonar a cidade, dessa circunstância, portanto, é que surgiu a necessidade desta epístola, porquanto também os problemas surgiram na comunidade cristã de Tessalônica assim que partiram dali os pregadores cristãos. Dali partiram para Beréia; depois, para Atenas. Mas a retirada precipitada dos obreiros do evangelho deixou os membros da igreja de Tessalônica um tanto menos alicerçados nos ensinamentos cristãos, especialmente no que concerne às questões morais. 


No trabalho evangelístico ali desenvolvido durante o período que permaneceram em Tessalônica, Paulo havia sindo acompanhado por Timóteo e Silas, e a epístola escrita aos Tessalonicenses mostra que todos os três apresentam a saudação, como aqueles que a enviavam; portanto, provavelmente esta epístola foi escrita não muito depois da partida do grupo evangelizador. O grupo viera de Filipos para Tessalônica, pois em Filipos já haviam sofrido de perseguições. No entanto, chegaram com bom ânimo, dispostos a trabalhar, não demorando muito para que contassem com um pequeno grupo de convertidos, também em Tessalônica. 

Durante o período de evangelização em Tessalônica, o grupo se sustentou através de um trabalho manual árduo (I Ts. 2:9 e II Ts. 3:7b-8). (No tocante ao ofício manual de Paulo, como fabricante de tendas, ver as notas expositivas sobre Atos 18:3). Aquela área não gozava de economia tranquila, tendo a sua população passado por um período recente de fome; e a vida ali não era fácil. Mas Paulo não exigiu dos convertidos, como também nunca exigiu de quaisquer outros, o sustento financeiro, embora seja esse o direito dos ministros do evangelho (I Co 9:7-12,14). 

Apesar de que Tessalônica contava com numerosa população judaica, contudo, a igreja primitiva dali se compunha principalmente de pagãos que tinham abandonado os ídolos para abraçarem a fé cristã. Os trechos de I Ts. 1:9; 2:14,16; 4:5,9,10; II Ts. 2:13,14 demonstram isso. 

As passagens de Atos 17:1,2,4 e 18:4 mostram-nos que também alguns poucos judeus creram no Senhor, acompanhados por um numeroso grupo de gregos, além de muitas mulheres das melhores classes sociais. Isso despertou o ciúme e a inveja dos judeus incrédulos, os quais, finalmente, se lançaram em severa perseguição contra Paulo, contra seus colegas de evangelismo e contra a comunidade cristã em geral. 

A severidade dessa perseguição, pois, forçou o apóstolo a abandonar a cidade muito antes do que tinha planejado. É com a viagem feita por Timóteo, de Atenas para Tessalônica, sobre o que ficamos sabendo em I Tes. 3:1-8 que Timóteo faz um relatório um tanto adverso para Paulo e desta forma esta epístola foi escrita para os crentes tessalonicenses, onde Paulo recomenda que permaneçam firmes em Cristo, mas onde, por semelhante modo, procurou solucionar alguns problemas que tinham surgido na igreja local, acerca do que Timóteo informara o apóstolo. 

Paulo queria defender-se de falsas acusações (ver I Ts. 1:9 e 2:1-13). Também queria encorajar aos crentes tessalonicenses sob a perseguição (ver I Ts. 2:14-16), assegurando-lhes que também vinha sendo perseguido. E queria instruí-los acerca de questões morais, principalmente aquelas que se relacionam ao sexo e seu uso apropriado

Os pagãos chocavam àqueles dotados de mentalidade judaica, devido à  despreocupação sobre todas as questões acima, não sendo tarefa fácil fazer aqueles que vinham do paganismo adotar um ponto de vista sério sobre os pecados de natureza sexual. A maioria dos pagãos nada via de errado nas relações sexuais anteriores ao matrimônio e, apesar de que o adultério era condenado entre eles, mesmo assim era comumente praticado. Além disso, havia perversões comuns entre eles, como o homossexualismo. Paulo, pois, exortou aos crentes tessalonicenses que buscassem uma santificação sincera. (I Ts. 4:3). 

Além disso, os crentes de Tessalônica haviam compreendido mal a natureza e a significação da segunda vinda de Cristo. Alguns deles pensavam que aqueles que tinham morrido, não tendo podido resistir ate ao retomo de Cristo, haviam desaparecido para sempre. 

E Paulo teve de mostrar-lhes que a segunda vinda de Cristo envolverá a ressurreição de todos os remidos, que nenhuma vida crente se perderá, mas antes, que todos os discípulos de Cristo obterão novo significado e nova estatura espiritual naquela oportunidade. (I Ts. 4:13-18). Com base na doutrina da segunda vinda de Cristo, os crentes tessalonicenses são convocados a não praticar obras próprias das trevas, visto que eram filhos da luz e que estavam aguardando a grande Luz dos céus, Cristo Jesus. Desse pensamento, pois, Paulo faz depender todas as suas instruções finais sobre a moralidade. (I Ts. 4:4-28). 




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