A fé heroica de Moisés.
Introdução
Sugiro que comece sua aula explicando o que é fé:
1) Definição Bíblica:
* Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hb 11.1
2) Segundo o Dicionário Aurélio :
* Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.
* Sentimento de quem acredita em determinados ideias ou princípios religiosos.
* Religião, culto.
* Uma das virtudes teologais.
* Estado ou atitude de quem acredita ou tem esperança em algo.
* Fidelidade / * Prova / * Testemunho autêntico dado por oficial de justiça.
* à fé: por certo, certamente. / * fazer fé: merecer crédito.
* constituir prova. / * fé púnica: perfídia; deslealdade.
Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença","credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa.cristã
Ter fé implica uma
atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas
situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança
de algo vai mudar de forma positiva, para melhor
De acordo com a
etimologia, a palavra fé tem origem no Grego "pistia" que indica a noção de
acreditar e no Latim "fides",
que remete para uma atitude de fidelidade.
No contexto
religioso, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os
princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua
existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto.
Por exemplo, quando falamos da fé cristã.
O termo
"fé" surge em algumas expressões populares e também no contexto
legislativo. Alguns exemplos:
"Fazer fé": acreditar em
alguém ou em algum ato; ter esperança
1. A decidida ação de fé tomada por Moisés
1.1 A fé que recusa a nobreza.
A grande renúncia de Moisés
Em muitas histórias judaicas deste período, Moisés é retratado com um militar egípcio e dá ênfase ao seu grande aprendizado e conhecimento.
O escritor de Hebreus, permite a mesma visão afirmada por Fílon (Filósofo Judeu) - de que Moisés como filho da filha de faraó era seu herdeiro, se esse é o caso, seguindo o entendimento romano de adoção, a rejeição desta condição de herdeiro para manter a sua identificação com a opressão de seu povo, é ainda mais significante.
Os filósofos gregos normalmente enfatizavam a superioridade de suportar o sofrimento, ao invés de ceder ao prazer, especialmente quando a tradição judaica acentuava honrar a Deus acima de tudo mais.
1.2. A fé que prefere o sofrimento ante o gozo.
Como complemento da aula e para que os alunos possam ter ideia do que Moisés renunciou, sugiro explicar quem era o Faraó na sua época, sua importância e sua vida de luxo, abaixo também algumas fotos de tesouros do egito encontrados e que atualmente são expostos no Museu do Cairo:
Quem era o Faraó na época de Moisés? (Segundo historiadores)
Hatshepsut, filha de Tutmés I, governou o Egito pacificamente por 22 anos (1504-1482 a.C.). É provável que ela tenha sido a mãe adotiva de Moisés [Êx 2:5-10], uma vez que os primeiros 40 anos da vida dele foram durante os reinados de Tutmés I, Tutmés II e Hatshepsut. De acordo com a cronologia bíblica adotada neste comentário, Moisés fugiu do Egito alguns anos antes que Tutmés III reinasse como único rei [Êx 2:15].
Depois de Tutmés III, seu filho Amenhotep II subiu ao trono (1450-1425 a.C.). Ele deu início a um reinado de terror sistemático sobre suas possessões estrangeiras e se enquadra notavelmente bem no papel do faraó do êxodo.
No tempo dos faraós, eles e suas famílias levavam uma vida com muito luxo, requinte e conforto, mesmo que nos padrões da época a realidade vista hoje é de surpreender.
Os faraós moravam em palácios com mobília fabricada com materiais nobre, como cedro, ébano com vários detalhes em marfim e ouro e os artesãos possuíam técnicas e perícias para a elaboração de peças únicas, os utensílios domésticos possuíam grande beleza e qualidade em relação aos demais objetos usados em outras famílias, isso só afirmava o poder e a riqueza.
Outra evidência de luxo, conforto e prova da tamanha riqueza estava no contingente de servos responsáveis pela manutenção do palácio e para oferecer lazer aos faraós, eram criados, músicos, cantores, dançarinos e copeiros, oferecendo muitas facilidades.
Para preencher o tempo os faraós, também chamados de ‘deuses vivos’, caçavam, pescavam com grande freqüência e praticavam vários jogos como forma de tornar seus dias mais agradáveis.
Os faraós moravam em palácios com mobília fabricada com materiais nobre, como cedro, ébano com vários detalhes em marfim e ouro e os artesãos possuíam técnicas e perícias para a elaboração de peças únicas, os utensílios domésticos possuíam grande beleza e qualidade em relação aos demais objetos usados em outras famílias, isso só afirmava o poder e a riqueza.
Outra evidência de luxo, conforto e prova da tamanha riqueza estava no contingente de servos responsáveis pela manutenção do palácio e para oferecer lazer aos faraós, eram criados, músicos, cantores, dançarinos e copeiros, oferecendo muitas facilidades.
Para preencher o tempo os faraós, também chamados de ‘deuses vivos’, caçavam, pescavam com grande freqüência e praticavam vários jogos como forma de tornar seus dias mais agradáveis.
Mais que um simples rei, o faraó era também o administrador
máximo, o chefe do exército, o primeiro magistrado e o sacerdotes supremo do Egito (sendo-lhe, mesmo,
atribuído caráter divino).
Estátua da 18ª dinastia mostra o faraó Tutancâmon em pé sobre barco de papiro em exposição no Museu Egípcio, no Cairo. (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
1.3. A fé que proclama a Cristo como sua maior riqueza.
Compare a renúncia de Moisés aos dias atuais que vivemos como Cristãos
O chamado para seguir Jesus
a) Negar a si mesmo – O primeiro passo na vida do discípulo será a renúncia de do seu próprio eu: do seu ego e desejos pessoais. Tendo feito isto, o discípulo é desafiado a ter um estilo de vida conforme as palavras do apóstolo Paulo, em Gálatas 2.19-20.
b) Assumir a sua cruz – O segundo passo implica disposição para manter-se fiel ao Mestre, mesmo que isso signifique a perda da vida. Tomar a cruz é correr o risco de morrer pela fidelidade à causa do Mestre Jesus. O caminho pelo qual o discípulo deve seguir é o mesmo caminho percorrido por Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida!
c) Renunciar significa estar disposto a construir uma ‘nova vida’ - Normalmente quando falamos em renúncia, logo nos vem à mente a ideia de algo que vamos perder, entretanto, no projeto de caminhar com Deus, assumindo a condição de discípulo, renúncia tem significado diferenciado. Indica nossa disposição de entrega total à vontade de Deus, essa entrega não se deve a um medo, mas a uma confiança. Nossa obediência ao Senhor, assim como a opção de servi-Lo de maneira exclusiva, se dá pela confiança que temos em Seu poder e cuidado. Renunciamos porque amamos ao Senhor e o amor que temos por Ele nos dá força e desprendimento para torná-Lo especial para nós. O amor que temos pelo Senhor é tão grande que podemos nos submeter à Sua vontade com prazer e alegria, pois sabemos que, em Seu infinito amor, jamais seria injusto conosco.
Razão pelas quais devemos Renunciar
* Ele nos comprou, resgatando-nos da morte para a vida;
* Ele nos constituiu povo Seu, para anunciarmos o Seu Evangelho, como testemunhas, precisamos ser fiéis e isto não será possível sem que haja total submissão à autoridade de Jesus;
* O Seu jugo é suave e o Seu fardo é leve, o projeto de ser discípulo é um contraste da proposta dos fariseus, que estabeleciam duras regras para o povo. Jesus, porém, prega a mensagem de submissão voluntária e de renúncia pelo amor de Deus.
Compare a renúncia de Moisés aos dias atuais que vivemos como Cristãos
O chamado para seguir Jesus
a) Negar a si mesmo – O primeiro passo na vida do discípulo será a renúncia de do seu próprio eu: do seu ego e desejos pessoais. Tendo feito isto, o discípulo é desafiado a ter um estilo de vida conforme as palavras do apóstolo Paulo, em Gálatas 2.19-20.
b) Assumir a sua cruz – O segundo passo implica disposição para manter-se fiel ao Mestre, mesmo que isso signifique a perda da vida. Tomar a cruz é correr o risco de morrer pela fidelidade à causa do Mestre Jesus. O caminho pelo qual o discípulo deve seguir é o mesmo caminho percorrido por Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida!
c) Renunciar significa estar disposto a construir uma ‘nova vida’ - Normalmente quando falamos em renúncia, logo nos vem à mente a ideia de algo que vamos perder, entretanto, no projeto de caminhar com Deus, assumindo a condição de discípulo, renúncia tem significado diferenciado. Indica nossa disposição de entrega total à vontade de Deus, essa entrega não se deve a um medo, mas a uma confiança. Nossa obediência ao Senhor, assim como a opção de servi-Lo de maneira exclusiva, se dá pela confiança que temos em Seu poder e cuidado. Renunciamos porque amamos ao Senhor e o amor que temos por Ele nos dá força e desprendimento para torná-Lo especial para nós. O amor que temos pelo Senhor é tão grande que podemos nos submeter à Sua vontade com prazer e alegria, pois sabemos que, em Seu infinito amor, jamais seria injusto conosco.
Razão pelas quais devemos Renunciar
* Ele nos comprou, resgatando-nos da morte para a vida;
* Ele nos constituiu povo Seu, para anunciarmos o Seu Evangelho, como testemunhas, precisamos ser fiéis e isto não será possível sem que haja total submissão à autoridade de Jesus;
* O Seu jugo é suave e o Seu fardo é leve, o projeto de ser discípulo é um contraste da proposta dos fariseus, que estabeleciam duras regras para o povo. Jesus, porém, prega a mensagem de submissão voluntária e de renúncia pelo amor de Deus.
2. Fé, a fonte das decisões de Moisés.
2.1. Pela fé, Moisés viu a recompensa do sofrimento.
O arqueólogo
Há alguns anos atrás um arqueólogo passava por uma feira no Cairo, capital do Egito e, vendo uma peça arqueológica nas mãos de um menino, numa banca da feira, comprou-a por um valor irrisório. Ao submeter aquela peça a uma pesquisa, descobriu que se tratava de um cetro usado por um antigo Faraó”. Ali estava o valor passageiro das riquezas que Moisés recusou.
* Escolha o caminho certo e não o da vantagem pessoal - Deus prometeu a Israel uma herança na terra prometida e o povo judeu falava sobre "herdar o mundo por vir", eles acreditavam que um período de sofrimento precederia a revelação divina da glória final.
* Aprenda a passar aflições certos da recompensa futura – Rm 8.18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
I Pd 4.13 Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
* Olhemos para os exemplos dos verdadeiros vencedores – Hb 11.26 Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
2.2. Pela fé, Moisés viu um galardão
I Co 15.19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
2.3. Pela fé, Moisés viu o Cristo.
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6)
Sugestão: Dinâmica com a classe - Que passos eu preciso dar para conquistar alvos na vida cristã?
- Distribua um papel em branco, peça que cada aluno desenhe um pé e escreva dentro dele quais os três principais passos que cada um necessita para conquistar alvos na vida cristã? Peçam que não assinem o papel.
- Dê um tempo de 5 a 10 minutos para que classe escreva, peça que eles troquem o papel com o colega e que cada um leia o que o (a) irmão (ã) escreveu.
3. Perder para ganhar: uma lição de fé.
3.1. A fé que moveu Moisés.
1. - “Não se estribe no seu próprio entendimento” (Pv 3:5; 28:26; Jr 17:9).
A pessoa que confia no seu próprio entendimento não segue a vontade de Deus; por isso, em geral, ela toma decisões erradas. Por causa dos nossos corações decaídos, não temos a capacidade de tomar, por nós mesmos, decisões sábias. Portanto, devemos sempre buscar Deus e confiar exclusivamente em Deus.
2. - Confie no Senhor e Lhe peça mais sabedoria (Pv 3:5-6).
Ele prometeu guiar o Seu povo, mas devemos buscar a Sua orientação e não apenas presumi-la. Devemos reconhecê-Lo em todos os nossos caminhos.
3. - Ande na luz (1 Jo 1:5-6).
Viver em pecado é andar nas trevas, sendo isto um empecilho ao pensamento e à vida espiritual (1 Pedro 2:11).
4. - “Deleite-se no Senhor” (Sl 37:4)
A melhor maneira de se conhecer a vontade é Deus é colocá-Lo no centro da sua vida. Sua vontade não é conhecida por quem assume a vida cristã através de um simples “fazer” ou “não fazer” . Ela é encontrada pelos que conhecem Deus e nEle se deleitam.
5. - Nunca tome uma decisão que o leve a desobedecer ao ensino da Bíblia
Qual é a vontade de Deus? Como sabemos encontrá-la? Basicamente, a vontade de Deus é que obedeçamos a Sua Palavra. Jesus descreveu isto como “andar na minha palavra” .
3.2. A dura missão de fé de Moisés.
Viver naquela nova condição significava:
1. A viver sem luxos;
2. A abandonar as pressões religiosas da família;
3. A abandonar totalmente a velha vida, para dedicar-se inteiramente a Ele e servir a seu povo.
Viver naquela nova condição significava:
1. A viver sem luxos;
2. A abandonar as pressões religiosas da família;
3. A abandonar totalmente a velha vida, para dedicar-se inteiramente a Ele e servir a seu povo.
3.3. O galardão da fé.
Qual será o seu galardão?
Qual será o seu galardão?
Conclusão
Faça o resumo juntamente com a classe.
Faça o resumo juntamente com a classe.
Fontes: Estudos pessoais Simone de Melo / Arqueologia Bíblica / Comentário Bíblico Atos / Dicionário Aurélio
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/museu-no-egito-expoe-tesouros-roubados-durante-revolucao-de-2011.html
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