sexta-feira, 18 de setembro de 2015

EBD BETEL - COMENTÁRIOS ADICIONAIS - LIÇÃO 12 O Milagre do Livramento do Naufrágio 20/09/2015



COMENTÁRIOS ADICIONAIS - LIÇÃO 12 - O Milagre do Livramento do Naufrágio
20 de setembro de 2015

PERSONAGENS PRINCIPAIS
  • O apóstolo Paulo
  • Júlio - O centurião (centurião na hierarquia militar era o sexto na cadeia de comando numa legião) Era o oficial responsável por comandar uma centúria, dando ordens que deveriam ser prontamente obedecidas pelos homens que liderava, inclusive na rápida execução de uma qualquer formação militar e, encarregava-se da disciplina e instrução da legião.
  • Aristarco, macedônica, de Tessalônica
  • Lucas que escreveu o relato

NAVIOS E LUGARES NAVEGADOS
Um navio adramitino: Costa da Ásia, Sidom, Abaixo de Chipre, Cilícia, Panfília, Mirra, na Lícia
Troca de Navio para o Navio de Alexandria que iria para Itália: Cnido, abaixo de Creta, junto de Salmone, Bons Portos próximo a cidade de Laséia, Costa de Creta, Ilha Clauda, Mar Adriático, Ilha Malta onde todos se salvaram
  • Total de presos daquela viagem: 276
  • Carga de Navio se perde toda

O GRANDE PERIGO - Euroaquilão
“Euroaquilão” é uma combinação de ventos com força de tufão



ALEXANDRIA
É uma cidade do Egito, sendo a segunda mais populosa do país, com uma população de cerca de 4,1 milhões de habitantes. É o maior porto do Egito, servindo 80% das importações e exportações da cidade, e um dos principais pontos turísticos egípcios.
Nos tempos antigos, Alexandria foi uma das cidades mais importantes do mundo. Foi fundada em torno de um pequeno "vilarejo" em 331 a.C. por Alexandre, o Grande. Permaneceu como capital do Egito durante mil anos.
Alexandria era conhecida pelo Farol de Alexandria (uma das sete maravilhas do mundo antigo), pela Biblioteca de Alexandria (a maior do mundo antigo) e pelas catacumbas de Kom el Shoqafa (uma das sete maravilhas do mundo medieval). 

INTRODUÇÃO
PAULO PRISIONEIRO
Paulo tinha sido preso, fica dois anos preso em Cesareia, quando muda o governo, o sinédrio judaico tenta corromper o Governador Festo para que ele fosse enviado para Jerusalém para que lá fosse julgado (queriam matá-lo no caminho), Paulo se levanta e diz que era cidadão Romano e queria ser julgado em Roma e pra lá ele foi enviado aos cuidados de Julio, o centurião e é nesta viagem que ele sofre um naufrágio e vive uma grande experiência de salvação para si e todos que estavam naquela embarcação.

O apóstolo Paulo era agora chamado a suportar as experiências que lhe poderiam tocar como um prisioneiro em cadeias durante a longa e tediosa viagem para a Itália. Foi permitido a companhia de Lucas e Aristarco. Em sua carta aos colossenses, referiu-se ele mais tarde a Aristarco como seu "companheiro de prisão" (Col. 4:10)

O INÍCIO VIAGEM
A viagem começou favoravelmente. No dia seguinte lançaram âncora no porto de Sidom. Aqui Júlio, o centurião, "tratando Paulo humanamente", e sendo informado de que neste lugar havia cristãos, "lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele". Atos 27:3. 

Havendo deixado Sidom, o navio encontrou ventos contrários; e tendo-se desviado de uma rota direta, seu progresso foi lento. Em Mirra, na província de Lícia, o centurião encontrou um grande navio de Alexandria, que viajava para a costa da Itália, e para este navio transferiu imediatamente os prisioneiros. Mas os ventos eram ainda contrários, e o progresso do navio foi difícil. Lucas escreve: "E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte a Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone. E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos."

Em Bons Portos foram forçados a ficar por algum tempo, esperando vento favorável. O inverno estava-se aproximando rapidamente, "sendo já perigosa a navegação"; e os que tinham a responsabilidade do navio tiveram que desistir de alcançar seu destino antes que a época favorável para a navegação marítima se encerrasse naquele ano. A única questão a ser decidida agora era se deviam permanecer em Bons Portos ou tentar alcançar um lugar mais favorável para invernar.

1. OS VENTOS E A VONTADE DE DEUS

1.1. Uma fiel testemunha de Cristo

A FIDELIDADE DE PAULO
Paulo foi uma testemunha corajosa e incansável, ele foi dedicado, perseverante, constante mediante a inúmeras provas, vigilante e sempre atuando de forma desinteressada, tornou-se modelo para todo discípulo, porque reproduziu de modo eminente a vida de Jesus.

Paulo foi certamente um dos maiores pastores, teólogo e plantadores de Igreja do Cristianismo e também um dos maiores educadores do Cristianismo, o homem que teve até hoje o maior número de obras traduzidas e publicadas no mundo, morreu pobre, abandonado, velho, cheio de cicatrizes numa masmorra e saindo de lá para o martírio foi extremamente influente, tinha tanta autoridade quando falava, que pregava aos ouvidos e pregava aos olhos, este foi Paulo, uma fiel testemunha de Cristo.

1.2. Discernindo os tempos

A ADVERTÊNCIA
  • Quando embarcaram para Roma a viagem parecia segura e tranquila. Era um bom barco. Havia um comandante e os marinheiros. Os passageiros estavam em segurança. Mas no verso 4 começam os ventos contrários. 
  • Chegou a um ponto que Paulo os admoestava, dizendo: “Vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida”(27:9,10).
  • Eles não ouviram o conselho de Paulo e logo veio um tufão e tirou o navio da mão deles. 
Professor, reflita com a classe

  • Aprenda a ler as placas do caminho. 
  • Aprenda a discernir os sinais que Deus está lhe dando. 
  • Quando não prestamos atenção nas placas e nas sinalizações da vida podemos naufragar ou cair num abismo. 
  • Seu marido não conversa mais com você. Isso é um sinal. 
  • Você passa mais tempo na frente da novela do que estudando a Palavra de Deus. Isso é um sinal.

O DESCRÉDITO
  • A Bíblia diz: “Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia” (v. 11). 
  • Na viagem da vida precisamos buscar conselho e orientação daqueles que andam com Deus. 
  • Quem despreza os conselhos daqueles que andam com Deus sofrem grandes danos. 
Professor (a), reflita com a classe

  • Quantos filhos que choram porque não ouviram o conselho dos pais no namoro.
  • Quantas pessoas que hoje estão completamente perdidas porque não ouviram o conselho da igreja, do pastor.

JÚLIO NÃO HOUVE A PAULO
O centurião decidiu seguir o discernimento da maioria. De comum acordo, "soprando o sul brandamente", deixaram Bons Portos na esperança de que alcançariam logo o desejado porto. "Mas não muito depois deu nela um pé-de-vento"; "e sendo o navio arrebatado" (Atos 27:13-15), não podiam navegar contra o vento.

Impulsionado pela tempestade, o navio se aproximou da pequena ilha de Clauda, e neste abrigo os tripulantes se prepararam para o pior. Todas as precauções possíveis foram então tomadas para fortificar o navio e prepará-lo para resistir à tempestade. A proteção oferecida pela pequena ilha não durou muito, e logo estavam de novo expostos a toda a violência da tempestade.

1.3. O contraste entre Paulo e Jonas

O GRANDE DIFERENCIAL DE PAULO
Em 2 Co 2.14-15 ele nos ensina uma grande verdade:

"Mas dou graças a Deus porque, unidos com Cristo, somos sempre conduzidos por Deus como prisioneiros no desfile de vitória de Cristo. Como um perfume que se espalha por todos os lugares, somos usados por Deus para que Cristo seja conhecido por todas as pessoas. Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que estão sendo salvos e os que estão se perdendo. "


"A NOSSA SUFICIÊNCIA VEM DE DEUS" 
Esta era a grande verdade da vida de Paulo


2. PERDEREMOS O NAVIO, AS ALMAS JAMAIS

2.1. O encorajamento de um líder

O ENCORAJAMENTO DE PAULO
Durante dias flutuaram sob um céu sem sol e sem estrelas. O apóstolo, embora sofrendo ele próprio fisicamente, tinha palavras de esperança para o momento mais crítico, uma mão auxiliadora em cada emergência. Não temia por si; sabia que Deus o preservaria para testificar em Roma da verdade de Cristo. 

2.2. Deus me deu a vida de vocês

A ESPERANÇA REVIVEU
Aproveitando a vantagem de uma trégua na tempestade, Paulo levantando a voz disse: "Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim, e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perdição... " Atos 27:21-26
  • A essas palavras, reviveu a esperança. 
  • Passageiros e tripulantes se ergueram de sua apatia. 
  • Havia muito, ainda, a ser feito, e cada esforço e capacidade deviam ser exercitados para evitar a destruição.

2.3. E todos se salvaram


TODOS FORAM SALVOS
Os náufragos foram bondosamente recebidos pelos bárbaros de Malta. "Acendendo uma grande fogueira", escreve Lucas, "nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio."  

A manobra dos marinheiros para chegar à praia é descrita com precisão, tanto esforço para depois encalhar num barco de areia, de um lado as tentativas humanas falidas, do outro a salvação oferecida por Deus. Graças a decisão do centurião que quer a todo custo salvar Paulo, também os outros passageiros detidos são poupados pelo guarda, estes, caso algum dos prisioneiros fugissem deveriam pagar com a vida, mas no final todos foram salvos.


3. VENCENDO AS TEMPESTADES

3.1. Nem estrela, nem esperança


A DIREÇÃO SÓ PODERIA VIR DE DEUS
Toda a noite a tempestade rugiu, e não obstante as precauções tomadas, o navio fazia água. "No dia seguinte aliviaram o navio." 
  • De novo veio a noite, mas o vento não amainava. 
  • O navio batido pela tempestade, era pela fúria do vento atirado de um para outro lado. 
  • A invasão da água mais aumentava, e a tripulação e passageiros trabalhavam continuamente. Não havia um momento de repouso para ninguém a bordo. 

"E ao terceiro dia", escreve Lucas, "nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio." "E não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos." Atos 27:18-20.

A NAVEGAÇÃO
No primeiro século da era cristã, as viagens por mar eram feitas com dificuldades e perigos. Os marinheiros faziam a sua rota em grande parte orientando-se pela posição do Sol e das estrelas e quando havia indício de tempestade, os proprietários dos navios temiam aventurar-se em pleno mar

3.2. Transformando adversidade em oportunidade

OPORTUNIDADE PARA ENCAMINHAR AS PESSOAS PARA A VIDA
  • Quando toda a esperança se dissipou , Paulo se posicionou como mensageiro da vida. 
  • Paulo procurou uma alternativa para mudar a crise. 
  • Na tempestade não procure culpados, procure solução. 
  • Todo problema traz uma semente de vitória!


OPORTUNIDADE PARA ABANDONAR O MEDO
  • No fragor da tempestade, quando todos estavam desesperados, Paulo disse: “Já agora vos aconselho bom ânimo”. 
  • Paulo não está tomado de medo, ele está tomado de fé. 
  • O medo é inimigo da fé. 
  • O medo só aumenta a sensação de perigo e drena suas forças e embaça os seus olhos.


OPORTUNIDADE PARA RECEBER A VISITA DO ANJO DO SENHOR
  • Quando agente entra em luta, precisamos entender que Deus é Emanuel, que ele não vai embora. 
  • Na jornada da fé tem tempestade, mas também tem Deus conosco. Tem fornalha ardente, mas tem o quarto Homem.  
  • O Senhor vem ao nosso encontro ainda que na quarta vigília da noite.
  • O Senhor vem andando sobre as águas. 


OPORTUNIDADE PARA LANÇAS NOSSAS ÂNCORAS
  • Na hora das nossas lutas, precisamos lançar as nossas âncoras. Eles lançaram quatro âncoras.
    •  Precisamos lançar a âncora da fé – Na tempestade, creia que Deus está no controle. 
    • Precisamos lançar a âncora da adoração – Uma coisa é lançar a âncora da adoração quando tudo dá certo, outra é adorar quando tudo parece errado. 
    • Precisamos lançar a âncora da oração (v. 29) – Eles começaram a orar para o dia romper. Ore para o seu dia romper. Ore para que a luz chegue. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. 
    • Precisamos lançar a âncora da certeza (v. 26) – Paulo disse é necessário. Tem coisa que é necessário. É necessário passar pela tempestade. Esse necessário de Deus levou Paulo para uma ilha como sobrevivente, como náufrago, sem nada. Às vezes, as pessoas pensam que vamos sair da tempestade com o bolso cheio de dinheiro, com carro na garagem. Mas Paulo saiu dessa tempestade só com a vida e é a partir daí que Deus vai recomeçar um novo projeto!


3.3. Imitadores de Cristo.

UM HOMEM PRONTO A DAR SUA VIDA PELA IGREJA DE CRISTO
  • O apóstolo Paulo demonstra uma alegria imensa mesmo estando na ante-sala da morte e no corredor do martírio. 
  • Ele foi perseguido, apedrejado, preso, e açoitado com varas. 
  • Ele enfrentou frio, fome e passou privações. 
  • Ele enfrentou inimigos de fora e perseguidores de dentro. 
  • Quando ele está em Roma, sendo acusado pelos judeus diante de César, aguardando uma sentença que pode levá-lo à morte; mas a despeito dessa situação sua alma está em festa e seu coração está exultando de alegria
  • Paulo olhava para a vida numa perspectiva espiritual
  • Paulo era um homem que nutria a sua alma de esperança (Fp 2.24). Ele se considerava prisioneiro de Cristo. Não eram os homens maus que estavam no controle da sua vida, mas a providência divina. Ele não estava travando uma luta pessoal, mas estava pronto a morrer pelo evangelho.

Conclusão

"Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus." Gálatas 6.17

Fontes:
http://hernandesdiaslopes.com.br/2008/04/como-passar-pelas-tempestades-da-vida/#.Vf3d799Vikp
Livro Atos dos Apóstolos - Versículo a Versículo - Rinaldo Fabris

Nenhum comentário:

Postar um comentário