EBD Betel - Lição 4 - O Amor de Deus - Aula Comentada 25 de Abril 2021
Professora Simone de Melo
(Aula em construção)
INTRODUÇÃO - JOÃO 3
Nicodemos em parte alguma é mencionado na narrativa dos
evangelhos sinópticos, mas, neste quarto evangelho, ENTENDEMOS ele era fariseu
e membro do Sinédrio (João 7:50). E embora, nesta passagem, ele procurasse
informações de Jesus, nas duas outras vezes em que ele figura na narrativa do
quarto evangelho (João 7:45-52 e 19:38-40), demonstra considerável coragem
moral, em suas vinculações com o Senhor Jesus.
Nicodemos dirige-se a Jesus alicerçado no poder de seus
sinais (ver João 2:23), que atestavam sua missão divina e a presença de Deus
com ele. Existe certo comentário judaico acerca da passagem de Deut. 18:19, que
prescreve: «Se um profeta que começa a profetizar listo é, que ainda não
recebera credenciais das escolas judaicas) dá um sinal e um milagre, deve ser
ouvido; de outro modo. que não se lhe dê ouvidos.»* (Strack and Billerback, Kom
m entar zum N .T . aus Talmud e M idrasch, II, Pág. 480).
Nicodemos dirigiu-se a Jesus chamando-o de Rabi, titulo que
Jesus evidentemente aceitou, ao dar resposta às perguntas de Nicodemos. João
1:38
Reino de Deus - Mat. 3:2;
Fariseus - Marc. 3:6;
Sinédrio - Mat. 22:23
Este capitulo introduz o grande tema do novo nascimento, o qual, na realidade, quando é corretamente compreendido (e existem muitas interpretações errôneas sobre essa questão), é então encarado como o mais excelso tema do evangelho, e a esperança da humanidade inteira.
Todos os demais temas do
evangelho dependem deste majestoso ápice de informação espiritual, e são
edificados em tomo dele. Este quarto evangelho apresenta o tema de uma forma
que os evangelhos sinópticos não conseguem fazê-lo; e, nas paginas do N .T.,
somente os escritos de Paulo se lhe igualam.
O amor infinito do Pai, a missão de seu Filho, a obra realizada pelo Espírito
Santo, a condição de perdição dos homens, a necessidade do novo nascimento,
vindo do alto, a fé em Cristo como condição da salvação, o reino de Deus e a
vida eterna—são todas doutrinas fundamentais estabelecidas pelos lábios de
nosso Senhor, nesta entrevista com um tímido, mas ansioso e intenso inquiridor
pela verdade.
A idéia central da passagem é o
novo nascimento, que deixa entendida a total depravação do homem, bem como a
obra da graça divina. Essa grande doutrina firma-se no seu lugar apropriado,
desde o principio do ministério de Cristo...» (Philip Schaff. in loc..).
Fonte: Champlim
O AMOR É A ESSÊNCIA DA NATUREZA DE DEUS
1. DEUS É O PRÓPRIO AMOR
Deus é amor. Ele nos ama com amor
eterno e imutável. A causa do seu amor está nele mesmo e não em nós. Ele nos
ama, não por causa de nós, mas apesar de nós. Seu amor transcende todas as
palavras humanas.
A Bíblia diz que Deus amou o
mundo de tal maneira a ponto de dar seu Filho Unigênito, para que todo o que
nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
O Senhor Jesus, em Lucas 15.1-24
contou três parábolas para enaltecer o amor de Deus. Nelas podemos destacar
três aspectos desse sublime amor.
O amor que procura – Deus é representado pelo pastor que procura a ovelha perdida, pela mulher que diligentemente procura a dracma perdida e pelo pai que corre para abraçar e beijar o filho que retorna ao lar. O amor de Deus é incansável no propósito de buscar o perdido. Deus nos atrai para si com cordas de amor. Ele não abre mão de direito que tem de nos ter para si. Deus não abdica do direito que tem de nos conquistar com seu amor. Fato digno de nota é que Deus nos busca mesmo quando não o buscamos. Deus nos ama mesmo quando não devotamos a ele nenhum amor. Seu amor é incondicional.
2. O amor que perdoa – A parábola do Filho Pródigo é o clímax das três parábolas. Ela retrata a triste trajetória do filho, que insatisfeito saiu da casa do pai e foi para um país distante, onde dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Atraído pelos encantos do mundo, bebeu todas as taças dos prazeres, cercado de amigos.
Porém, sua aparente felicidade
transformou-se em solidão amarga, em pobreza extrema e em fome assoladora. Foi
parar no fundo do poço, ou seja, num chiqueiro de porcos. Ali estava só,
faminto e maltrapilho. Então, lembrou-se de seu pai e tomou a decisão de voltar;
agora, não mais como filho, mas apenas como um empregado.
Para sua surpresa, o pai o
avistou de longe, correu, abraçou-o, beijou-o, mandou colocar nele a melhor
roupa, o anel no dedo e as sandálias nos pés. O pai lhe perdoou e lhe
restaurou, dando-lhe a dignidade de filho. É assim o amor de Deus por nós.
Ele nos perdoa e nos restaura.
Perdoa completa e incondicionalmente. Deus apaga as nossas transgressões e
desfaz os nossos pecados como a névoa. Ele sepulta nossos pecados nas
profundezas do mar, nos recebe e nos restaura como filhos amados.
3. O amor que celebra – Nas
três parábolas: da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido
encontramos o mesmo desfecho, a celebração festiva pelo encontro do que estava
perdido. O pastor chamou seus vizinhos e amigos para festejar com ele (Lc
15.6).
A mulher igualmente chamou suas
vizinhas e amigas para celebrar com ela (Lc 15.9) e o pai mandou preparar um
banquete, dizendo: "… comamos e regozijemos-nos, porque este meu filho
estava morto, e reviveu; estava perdido e foi achado.
E começaram a regozijar-se” (Lc
15.23,24). Há mais alegria por um pecador que se arrepende do que por noventa e
nove que pensam que não precisam de arrependimento (Lc 15.7).
Há júbilo diante dos anjos de Deus
por um só pecador que se arrepende (Lc 15.10). Há festa na casa do pai, quando
o pródigo volta ao lar (Lc 15.23,24). Deus festeja e celebra a nossa volta para
ele. Que grande amor! Que imenso amor! Que sublime amor, o amor de Deus!
FONTE: HERNANDESDIASLOPES.COM.BR
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